segunda-feira, 26 de novembro de 2007

A HIERARQUIA



Parece que existe uma hierarquia no modo de encarar a vida.


Refiro-me a uma sequência correta onde colocamos prioridade nos temas da nossa vida pessoal cotidiana. Uma sequência, onde o que vem primeiro é o mais importante de todos e o que vem por último não deve trocar de lugar.


Aprendi que há uma hierarquia mais correta da qual não devemos abrir mão e sobre a qual devemos levar nossas vidas. É baseada em passagens Bíblicas e comentada nos ambientes eclesiásticos.


1º Deus


2º Família


3º Trabalho


4º Vida espiritual




Vivendo a partir dessa sequência hierárquica o homem agrada a Deus e as coisas caminham do jeito certo.


È claro que a hierarquia só é estabelecida a partir do momento em que todas as áreas estão ativas. Quando pensamos em Deus, sabemos que ele está acima de tudo e de todos. Com a família, rogamos a Deus que nos abençoe, nos guie e nos guarde. No ambiente profissional, buscamos os recursos para a manutenção da família, sobre a qual esperamos providências divinas. No trabalho que realizamos para Deus damos a contrapartida de seu amor por nós, manifestando nossa gratidão no ato da caridade e na transmissão de suas eternas palavras.




A inversão dessa sequência hierárquica resulta num desequilíbrio no andamento de nossas relações interpessoais-divinal. Não se deve trabalhar mais pela vida espiritual do que em seu próprio trabalho, não se deve dar mais atenção ao trabalho do que à família, não se deve dar mais atenção à família do que a Deus.




Também há uma hierarquia interna a partir de cada item dessa sequência.


Deus





  1. Pai


  2. Filho


  3. Espírito santo


Família





  1. Pai - Marido


  2. Mãe - Esposa


  3. Filhos


Trabalho





  1. Proprietário


  2. Líder imediato


Vida Espiritual





  1. Líder Sacerdotal


Acima de todos os primeiros está Deus, bem como acima de todos os níveis seguintes.



Parece que os sistemas hierárquicos são como organismos sobre os quais funcionam as estruturas vitais. Em tudo podemos ver hierarquia e para toda nossa vida existe essa estrutura funcional objetivando todos os sistemas de relacionamento e sustentando toda a construção na qual se apoia a vida como um todo.



quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Relacionamentos Saudáveis

Não há dúvida de que, quando estamos apaixonados, o mundo fica cor-de-rosa.
No entanto, não é só nessas situações extremas que os efeitos do amor são decisivos. Pesquisas comprovam que os bons relacionamentos melhoram a saúde dos membros de um casal, enquanto os maus podem prejudicá-la.
A receita mais importante para manter a saúde de relacionamentos e de parceiros é garantir que cada um se sinta querido e que as demonstrações de amor e carinho sejam sempre feitas e retribuídas. Para tanto, algumas atitudes são fundamentais:
• Evidenciar o amor abertamente, através de mensagens verbais e não-verbais (essas são mais poderosas). Pequenos gestos de carinho, como enlaçar o ombro, abraçar com suavidade, segurar a mão, beijar com ternura e, naturalmente, fazer amor, são maneiras importantes de demonstrar o valor e o afeto dedicados ao ser amado.
• Demonstrar reconhecimento por tudo o que o outro fizer ou disser, que tenha sido realmente positivo e agradável. Assim, o sucesso profissional do outro deve ser valorizado. Gestos de carinho devem ser reconhecidos e retribuídos. Buscar manter a auto-estima do outro é uma necessidade. Bilhetinhos com declaração de amor são sempre bem vindos.
• Cada um comentar com o outro pequenos detalhes cotidianos que sejam gostosos de compartilhar. Estar atento ao que o outro pensa e faz, principalmente quando esses atos são importantes para o relacionamento. Normalmente, as pessoas gostam de que as mudanças positivas de seus comportamento sejam observadas e reconhecidas.
• Para completar, uma parte do tempo de cada um deve ser destinada a atividades em comum.

sábado, 25 de agosto de 2007

sábado, 18 de agosto de 2007

Uma das coisas de que mais gosto em minha vida espiritual é conhecer
mais da verdade!
É comum dizermos que a verdade dói e nesse ponto concordo com um
grande amigo quando diz que vai à igreja para apanhar.
Eta dor boa, essa!!
Graças a Deus consegui ganhar o merecimento de buscar e conquistar
mais da verdade. Mas, sinto em dizer aos meus irmãos que tenho
encontrado muito pouco dela nos ambientes eclesiásticos reformados do
cristianismo.
A coragem que move meu ser em direção à verdade não me deixa sentir
incriminado ao buscar essa verdade fora dos livros teológicos do
cristianismo e nos ambientes dogmáticos dos grupos de discussão das
escolas bíblicas.
É claro que não falta gente para me ver como herege, minha esposa vive
se assustando com meus comentários, dia desses até chorou quando disse
que ia assistir algumas aulas do curso introdutório sobre
Antroposofia, pois, apesar de serem cristãos, crêem na reencarnação da
alma.
Em certa empresa que trabalhei fui considerado um herege por um
funcionário ex-pastor de uma igreja metodista. Minhas idéias parecem
transcender os limites de aceitação da paciência dos cristãos, meus
"irmãos" em Cristo.
A verdade que gostaria de colocar aqui é que eu vivo me decepcionando
com as pessoas. E principalmente com os da minha fé. É certo que nós
somos os mais cobrados pela sociedade de forma geral e ainda mais por
nós mesmo em nosso círculo de relacionamento. É lícito que um irmão
repreenda o outro ao presenciar uma atitude que julgue fora do
contexto da conduta cristã.
Minha última decepção vem retratar bem isso. Mas, estou quase
frustrado, pois não consegui repreender o irmão.
Aconteceu que, numa aula de liderança para pequenos grupos, chamados
Koynonias, na igreja da qual sou membro, certo irmão soltou uma
piadinha sobre um trecho dos evangelhos que me deixou profundamente
chocado.
A piada foi encima do trecho onde Jesus Cristo cura a sogra de Pedro.
Lendo a passagem, o membro do grupo e líder de Koynonia afirmou: "aqui
aconteceu aquela coisa horrível onde Jesus cura a sogra de Pedro - foi
por isso que ele negou Jesus"
Essa piada é comum no meio evangélico e me lembro a primeira vez que
ela chegou a meus ouvidos e me lembro que já não gostei.
Fazia um bom tempo que já não ouvia esse tipo de "piada gospel" e
confesso que até já me ri de várias, mas nesse dia em especial fiquei
profundamente decepcionado.
Claro que é fácil pensar que eu me decepcionei por que tinha
expectativa positiva sobre o piadista e uma piada não fazia parte
dessa expectativa. Mas não é só isso.
Aconteceu que no dia anterior eu e meu amigo assistimos à primeira
aula do curso de filosofia - à maneira clássica; a aula versou sobre o
tema ética e moral.
Foi um show de aula e fez uma grande diferença em minha vida. No dia
seguinte estávamos sob a forte influência dessa aula, cheios da idéia
da ética e da moral elevada. Não foi possível absorver aquele
comentário infame que soou como um escarnecimento ao mestre. Fiquei
chocado, decepcionado, inconformado e com vontade de interromper a
"aula" para repreender o irmão.
Toda a classe riu do comentário e isso reforçou minha insatisfação.
Sentimo-nos como peixes de outro aquário.
É verdade que os membros de uma comunidade sintam-se à vontade após
muitos anos de relacionamento com o mesmo grupo. Mas não é de se
esperar essa atitude num circulo onde se cultiva a reverência ao
mestre Jesus.
Após a aula, comentando sobre o acontecido, cheguei a uma conclusão
muito importante. É que recebemos a possibilidade de treinar o
princípio do respeito pelo limite do outro.
Mais do que isso, ganhamos a oportunidade de percebermos que nosso
discernimento entre o bom e o ruim estava aumentado em virtude do
acesso a um conhecimento.
O conhecimento a que me refiro á o da Ética, que falta nos círculos,
não apenas políticos, mas também religiosos.
É de decepcionar, mas não há como negar que é também uma oportunidade
de treinar a virtude.
Sejamos melhores do que isso
Precisamos treinar mais da "retidão". Minha esposa é meu melhor
exemplo prático dessa virtude espiritual, ela não cai facilmente para
comportamentos reprováveis, seja por vaidade ou orgulho, como se
costuma ver tanto nas igrejas, o que é lamentável.

Não há problema na piada, há problema no foco das pessoas. Não sou

moralista, sou concentrado, quando vou orar não conto piadas para Deus.

Numa aula sobre liderança não espero aprender as últimas piadas sobre

o evangelho, mas sobre liderança, as piadas ficam para o grupinho na

hora do intervalo. Imagino que minha responsabilidade diante de um grupo

vai estar associado a minha capacidade de ensinar sobre o evangelho. E para

isso entendo que é necessário servir também de exemplo e ter autoridade

espiritual. Gostaria de acrescentar a isso, a ética e moral elevada. A Bíblia

tem uma lista muito mais completa sobre o perfil ideal do diácono.

Sei que é muito chato lembra sobre essas coisas, somos um povo brincalhão

e a busca de um comportamento moralmente elevado não parece estar

na agenda do mundo atual, entretanto, não é difícil perceber que nossos valores

têm sido invertidos em função de nossa permissividade.

Sejamos firmes!
Não sou exemplo de grandes virtudes, mas tenho consciência de que essa
necessidade faz parte do caminho de ascensão do ser humano, caído.
Precisamos querer voltar para a casa do Pai. Precisamos nos posicionar
com reverência e respeito diante da palavra. Vamos parar com tantos
comentários pequenos sobre o sagrado
Deus seja louvado!

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007

Vocês já devem conhecer este texto de 1933 de um pastor protestante chamado Martin Niemöller que foi símbolo da resistência nazista.

"Um dia vieram e levaram meu vizinho que era judeu. Como não sou judeu, não me incomodei.
No dia seguinte, vieram e levaram meu outro vizinho que era comunista. Como não sou comunista, não me incomodei .
No terceiro dia vieram e levaram meu vizinho católico. Como não sou católico, não me incomodei.
No quarto dia, vieram e me levaram; já não havia mais ninguém para reclamar..."
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Experimentem agora "apreciar " esta realidade num paralelo triste com o nosso próprio tempo...
"Primeiro eles roubaram nos sinais, mas não fui eu a vítima, então eu não fiz nada.
Depois incendiaram os ônibus, mas eu não estava neles; então eu não fiz nada.
Depois fecharam ruas, onde não moro; então eu não fiz nada.
Fecharam então o portão da favela, que não habito; então eu não fiz nada.
Em seguida arrastaram até a morte uma criança, que não era meu filho..."

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007

AJUDA POR UMA AJUDA!

Ao iniciar esse texto, o gênio me disse que “O esforço nunca é em vão”.
O gênio a que me refiro é o nome que o sistema operacional “windows” dá para um dos assistentes do Word, processador de textos que utilizo para as digitações que faço em meu desktop. O gênio é a figura de um velhinho de bigode e cabelos brancos e arrepiados com cara de Einstein que aparece toda vez que eu inicio um dos programas do pacote office. Ele entra por uma porta tomando uma xícara de café quente no canto direito superior da tela e fica parado olhando pra mim, sempre com alguma afirmação dentro de um balãozinho amarelo. Toda vez que cometo algum erro durante o trabalho ele entra em ação com alguma observação relevante, sempre querendo me ajudar.
Esse negócio de querer ajudar, atualmente é bem diferente de antigamente. Temo que se torne, por fim, algo realizado apenas por programas de computador, equipamentos eletrodomésticos, robôs, caixas eletrônicos e afins. Será esse nosso fim?
A última vez que perdi minha carteira com documentos e dinheiro foi dentro do ônibus. Dez horas depois de muita preocupação e oração toca meu celular. Logo minha esposa disse:
- “Olha aí, amor, deve ser alguém que encontrou sua carteira e está ligando por que viu seu telefone no cartão de visitas”.
Era meu sócio, seu nome e celular também estava no mesmo cartão dentro de minha carteira, bem como o de minha esposa com seu telefone. Em ambos os cartões estavam um quarto telefone em comum, o de minha casa.

Agora, pense comigo; se no RG, na CNH, no cartão do banco, no cartão de entrada de pedestre e de veículo do condomínio onde moro e no bilhete do ônibus, assim como no cartão de visitas estava escrito o meu nome, tinha o número do meu celular, assim como tinha o cartão da minha esposa com o seu sobrenome que é o mesmo meu, o seu celular e um telefone em comum; por que o sujeito que “teve a boa intenção de me ajudar” não ligou pra mim?
-Você perdeu sua carteira? Perguntou meu sócio.
-É verdade... peraí, como é que você sabe? Disse eu interrompendo.
-É que acabou de me ligar alguém dizendo que está com sua carteira.
-Diz-me onde é que eu vou buscar agora. Disse pegando um caneta pra anotar o endereço.
-Olha, ele só deixou um número de telefone celular e disse que está no ponto final do ônibus da linha x.

A resposta para a pergunta do por que não ligaram para mim é que na carteira havia dinheiro. A resposta é que ninguém consegue mais ser honesto por completo. É lícito dizer que o windows ajuda por que cobra pelo software e, primando pelo bom atendimento e “amigabilidade”, se esforça para facilitar a solução de impasses para seus usuários. É uma forma de ajuda-los, é mais que isso é parte de sua obrigação por fornecer um sistema passível de erro e que não é fornecido apenas para especialistas.

Agora, existe um outro tipo de ajuda que não se faz por obrigação, mas sim por vocação. É aquela que aprendemos através de nossos pais, faz parte dos hábitos e bons costumes de um povo, de uma cultura. É aquela ajuda que damos ao cego para atravessar a rua, para tomar o ônibus certo. É quando deixamos as damas irem primeiro. É quando ajudamos os senhores da “melhor idade” a carregar a sacola pesada pelas escadas do condomínio. É quando pegamos na mão das crianças para atravessarem a rua.

Para essas coisas não há lei.


Ou há?

Pensando bem há! E veja que é para as atitudes que se encaixam na mesma categoria daquelas para as quais não há lei de obrigação. É o banco para o idoso, gestante, mulher portando criança de colo ou deficiente fico no coletivo. É o idoso na fila do banco. É o coco do cachorro na área comum.

As leis surgem na medida de sua necessidade. Bom seria que preservássemos os bons costumes. Melhor seria se os pais ensinassem seus filhos desde cedo para que, no futuro essas leis se tornassem desnecessárias. Isso seria o fruto natural de uma sociedade “civilizada”. Daqui a pouco vamos precisar contratar estudiosos para criar regras de bons costumes por que já não conseguimos mais discernir o que viabiliza a vida em sociedade.
A pessoa que devolveu minha carteira com todos os documentos e sem o dinheiro, não olhou em meus olhos. Ao pegar minha carteira fiz a seguinte afirmação enquanto conferia seu interior, não querendo parecer que estava cobrando algo:
-Que bom que encontraram meus documentos! Esse negócio de perder documento é um transtorno e só o que eu ia gastar pela segunda via da CNH... aliás era mais ou menos o valor que tinha aqui...
-A sim! Disse rapidamente o fiscal do ponto final do ônibus – o cobrador que me entregou disse que chegou em sua mão assim.

Em casa houve um debate:

-Lembra daquele homem que encontrou um pacote de dinheiro e foi na polícia devolver? Vocês acreditam que a polícia ia devolver o dinheiro? Nem mesmo iam procurar o dono.
-Pode ser. Mas a atitude do homem não é perdida.
-Bobo ele. Se fosse eu teria ficado com o dinheiro pra mim.
-A, é bom saber! Vou tomar mais cuidado onde deixo minha carteira com dinheiro aqui em casa a partir de hoje.
-Bom, mas você é diferente. E aquele homem encontrou o dinheiro sem nenhum documento junto. Ele não sabia de quem era. Achado não é roubado.

Penso que todo ladrão também pensa que o achado não é roubado. Eles acham carros nas ruas sem ninguém dentro e levam embora, só para dar um exemplo. Há outro tipo de ladrão que lança lei para dobrar o próprio salário. Geralmente chamado de político, esse tipo de ladrão sabe que o dinheiro público está lá para ser utilizado e tem o poder de decidir o orçamento bem como seu salário. Às vezes ele pode se guiar por um pensamento do tipo: “aumento de salário através de lei sancionada, não é roubo”.

Pergunto: Será que é uma ajuda (verdadeira) quando se devolve a carteira faltando o dinheiro?
Poderia acontecer de a pessoa que encontrou a carteira e retirou o dinheiro, ao entregar a carteira para o dono, mentir, dizendo que encontrou do jeito que estava e desenvolver um discurso de bom moço mesmo tendo suplantado o que não lhe pertence.
Isso é uma regra deturpada, um valor distorcido. Os documentos eu devolvo, mas o dinheiro? Aí você já está pedindo muito né!

Meia regra não é regra!

Quem usa os documentos dos outros é bandido, criminoso. E quem usa o dinheiro dos outros não é?

Se tivesse algum cartão de crédito deveria ter sumido também, afinal de contas as lojas, de maneira geral, não pedem documento de identificação, o que facilita a atuação dos batedores de carteira. Quando as esposas vão ao shopping fazer compras com o cartão de crédito de seu marido, o lojista não pede documento e a esposa não é batedora de carteira.
Estão, aquele que encontra uma carteira com dinheiro e só devolve a carteira sem o dinheiro é o que? Bom moço? Não, é um bandido!
Não me peça para devolver a carteira de alguém que você encontrou com dinheiro, sem o dinheiro, vou te chamar de ladrão.
Meu dinheiro é suado amigo! Tenho dívidas! Tenho planos! Tenho família! Acredito que você também, mas isso não faz de mim um bandido caso eu encontre uma carteira que não é minha com dinheiro que não é meu.

Parece que essas coisas vão mudando aos poucos, sutilmente. Vamos aceitando um acréscimo aqui, uma perda ali. E nossos valores vão se distorcendo. Já faz tempo que o honesto é bobo. É certo entregar só os documentos e levar o dinheiro, afinal para ser bom assim, só através de uma recompensa que a pessoa se auto designa! Dá-me suas contas que eu furo a fila do banco pra você, pois eu já estou perto do caixa! Aliás, melhor ainda, manda sua avó no banco que a fila dela é bem menor! Você sabe com quem está falando?!

O prefeito de São Paulo, recentemente, expulsou de um centro médico aos empurrões e berros de “vagabundo” , um senhor que protestava por ter perdido seu emprego por causa de uma lei sancionada há um mês. Já pensou se essa nova visão sobre os desempregados pega?
Lembra do rouba, mas faz? Teve também o estupra, mas não mata!. Que tipo de concessão é essa? Onde vamos parar? Queremos uma cidade mais humana, mas que tipo de humano é que queremos nessa cidade?
Penso que ser humano não é o bastante; as cadeias estão cheias de seres humanos!. Ser civilizado é o caminho, ter valores absolutos é o certo.
Chega de concessões em nossos valores, não quero fazer acordo com bandido. Traficante que distribui cesta básica não pode ser modelo de pessoa boa, afinal ele já conquistou um poder excessivo por concessão do estado e o desgraçado que se alimenta de suas mão não tem como levantar sua voz por uma outra forma de justiça.

Ser bom é da natureza humana, assim como ser mau, mas, para vivermos uma sociedade mais justa, “o esforço nunca é em vão”

Termino com algumas frases que me ajuda a retomar os bons costumes e a integridade moral.

“faça aos outros aquilo que gostaria que fizessem a você”

“não julguem para que não sejam julgados, por que com o juízo com que julgarem, vocês serão julgados”


“Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça porque eles serão fartos”.

“Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; não, não; pois o que passa daí, vem do Maligno”.

“Guardai-vos de fazer as vossas boas obras diante dos homens, para serdes vistos por eles; de outra sorte não tereis recompensa junto de vosso Pai, que está nos céus”.

“teu Pai, que vê em secreto, te recompensará”.

“Não ajunteis para vós tesouros na terra; onde a traça e a ferrugem os consomem, e onde os ladrões minam e roubam;mas ajuntai para vós tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem os consumem, e onde os ladrões não minam nem roubam. Porque onde estiver o teu tesouro, aí estará também o teu coração”.

“buscai primeiro o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas”.

“Peçam, e lhes será dado; busquem, e acharão; batam e lhes será aberto”.
Pois todo o que pede, recebe; e quem busca, acha; e ao que bate, lhe será aberto.
Ou qual dentre vocês é o homem que, se seu filho pedir pão, você dará uma pedra?
Ou, se lhe pedir peixe, lhe dará uma serpente?
Se vocês, que são maus, sabem dar boas coisas a seus filhos, quanto mais seu Pai, que está nos céus, dará boas coisas aos que lhes pedirem?
Portanto, tudo o que vocês quiserem que os homens lhes façam, façam também vocês a eles; porque esta é a lei e os profetas.
Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; e porque estreita é a porta, e apertado o caminho que conduz à vida, e poucos são os que a encontram”.

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007

Religião, eis a questão!



De que grupo religioso você participa?

- eu heim! Quero é distância de religião, do jeito que as coisas andam..., diria você.
Realmente as coisas para os grupos religiosos não andam nada bem. Alguém poderia observar sobre cada um dos maiores grupos religiosos do mundo atual que: muçulmanos praticam atentados em nome de Ala, padres católicos praticam pedofilia e cristãos protestantes são condenados por suspeita de mau uso do dinheiro da fé pública e os judeus não cansam de fazer guerra com seus vizinhos por um pedaço de terra.

Assim, contando que você não se encaixe em nenhum dos três anteriores, talvez caia bem ser hinduísta e adotar alguns dos milhares de deuses de seu panteão, já que as teologias do Deus único não parece estar levando seus seguidores para um reto caminho e você, claro, não quer fazer parte dessas barbaridades que se ouve falar nos jornais.

Há, está cansado de frustração e sofrimento? Dê uma olhada no budismo onde suas bases são: tudo é impermanente, a realidade é imutável, e não existe nada em nós de realidade metafísica, nada de indestrutível. Os ser está submetido ao ciclo de nascimentos e mortes (samsara) enquanto a conseqüência da ação (karma) não for interrompida. A existência está sujeita ao infortúnio, que se manifesta pelo sofrimento, doença e morte. O essencial do pensamento budista está enunciado nas Quatro nobres verdades: 1ª a existência humana é sofrimento; 2ª a causa do sofrimento é o desejo; 3ª para se libertar do sofrimento, é preciso suprimir a causa; consumido o karma, o ser será libertado do samsara; 4ª o caminho aberto do Buda (Do sânscrito budh, desperto, esclarecido, iluminado) conduz ao último propósito da vida, o nirvana, que põe fim à sucessão de nascimentos e liberta o homem definitivamente pela iluminação (bodhi), da qual Buda é o exemplo. É importante ressaltar que o budismo sofreu modificações na medida em que foi introduzido em outras culturas e foi reformado. Hoje temos variações conhecidas como budismo indiano, budismo chinês, budismo japonês, budismo tibetano.

Bem, se seu perfil é mais naturalista, então dê uma olhada na religião japonesa xintoísmo, onde os deuses são a personificação das forças naturais e os espíritos dos antepassados são igualmente considerados como deuses.

Mas se você é mais moderno e acredita que esses códigos religiosos com seus antigos livros são ultrapassados e já não refletem a realidade, que tal, por exemplo, o espiritismo, uma doutrina que professa o aperfeiçoamento moral do ser humano a partir de ensinamentos e orientações manifestados pelas almas ou espíritos dos mortos. No espiritismo a alma sobrevive aos corpos, diferente do budismo onde, após o nirvana, o ser se desintegra no todo cósmico, no espiritismo está a reencarnação necessária para a continuidade no processo evolutivo, processo onde o ser, quando plenamente evoluído vai para outros planetas continuar esse processo , terminando assim sua expiação na terra. Uma vez desencarnados, os espíritos se comunicariam com os vivos através dos médiuns, segundo determinadas práticas. O senso de responsabilidade moral preconizado pelos espíritas supõe o incremento da solidariedade humana, o que justifica a preocupação com as obras de assistência social e o compromisso com a confraternização da humanidade. Embora as tentativas de comunicação com os mortos datem de épocas remotas, o espiritismo, tal como conhecemos hoje, só foi codificado e organizado por Allan kardec, na segunda metade do séc. XIX..
Como o budismo, o espiritismo também sofreu um esfacelamento na sua forma de experimentar a doutrina.

Certamente são muitas as opções. Mais certo ainda é que: “mal com elas, pior sem elas!”. É notório que os juizes de direito reconhecem a “utilidade pública” das religiões, eles têm ciência do grande serviço que a instituição Igreja presta à sociedade ao encaminhar a ela um sujeito com princípios de moral e boa conduta. É um trabalho a menos para o estado. Também reconhecem, por exemplo o inestimável trabalho dessa gigantesca estrutura, no tocante à recuperação de drogados, encarcerados, doentes, prostitutas e marginalizados de toda sorte. É a escola para a vida correta e o hospital dos doentes da alma. Nem sempre seus líderes dão o melhor exemplo, mas também é verdade que os grandes escândalos que a mídia se encarrega de veicular, acabam passando a mensagem de que todo o sistema esteja doente, o que não reflete a realidade. Outro fato que não reflete a realidade é quando observamos redes de televisão, declaradamente apoiadoras de certa religião, encobrirem as mazelas de suas protegidas e lembrarem-se das outras “concorrentes” apenas nos momentos de queda moral. Os canais de televisão não estão sozinhos nesta batalha, as revistas de informação e os jornais parecem se deliciarem com as altas tiragens de certas capas quando denunciam os descaminhos do clero.

Normalmente o cristianismo protestante é o mais atacado. Já foi dito que “jogar pedra em cristão virou esporte de massa”. A igreja católica com sua estrutura nababesca mundo afora, com seu tradicionalismo e principalmente com seu poder de influência histórica, ainda mantém fortes vínculos não apenas políticos junto ao estado, mas também na formação cultural do povo que nasce, cresce e adquire comportamentos católicos por influência direta e indireta mesmo sem freqüentar sua igreja. É certo que, apesar de seus pontos fracos, a igreja católica, enquanto instituição religiosa, também dá sua parcela de apoio através da abra social, porém, também possui seus erros, alguns deles historicamente, muito graves. Alguns desses erros é que deram vazão ao espírito da reforma protestante desencadeada por Martinho Lutero que não poupou se próprio status de padre para lutar por ideais de uma instituição mais ao molde da bíblia e menos ao molde do homem.

Vejo no cristianismo protestante uma forma mais pura de busca de Deus. Há um algo a mais no menos do protestantismo. Desconsiderando seus erros internos e a má conduta daqueles que não professam bem a doutrina do cristianismo de forma geral, percebo que o posicionamento protestante é um caminho mais leve para seu seguidor. É claro que sua comparação direta deve ser feita de imediato com o catolicismo romano. E o protestantismo é por definição católico, uma vez que o termo signifique religião universal, porém não romano, mas protestante. Sua identidade existe da necessidade em manter a essência das doutrinas bíblicas originais.

O cristão protestante entende que a bíblia explica-se por si própria. É seu único livro de fé e prática, não há outro, ainda que outros tantos sejam utilizados em estudos para o melhor entendimento e aprofundamento de sua revelação. Tem em Jesus seu único e suficiente salvador, não havendo necessidade de outro intercessor entre o homem e Deus. Jesus Cristo é o Messias prometido do Antigo Testamento, o que havia de vir para livrar o mundo de seus pecados e restaurar a aliança da humanidade com o seu criador dando-lhes o direito de serem feitos filhos de Deus através da fé no sacrifício venal de Jesus. Jesus Cristo é o filho de Deus que encarnou entre nós, tendo nascido de uma mulher virgem e sendo gerado do espírito santo de Deus. Veio para a terra para fazer a vontade do Pai, o que foi realizado através de sua morte e derramamento de sangue e conseqüente ressurreição dos mortos, tendo vencido as forças do mal que prendiam os homens nas trevas de seu espírito e natureza caída. Revelou a luz que faltava para a humanidade dando princípios e doutrinas para seu crescimento moral e espiritual possibilitando ao homem, caído, voltar a ter comunhão direta com o Pai sem precisar de sacrifícios quaisquer, uma vez que o sacrifício necessário para essa redenção já fora feito na oferta voluntária da vida de seu filho que não tinha pecado e se ofereceu como sacrifício vivo para nosso resgate. Esse ato de Deus é a maior demonstração de seu amor pela sua criação, o de dar seu único filho para que todo aquele que nele crer não morra para sempre, mas tenha vida eterna em sua comunhão. Essa é a obra da infinita misericórdia de Deus, que é bom e quer que todos venham a ser salvos da condenação do pecado. Ao aceitar o sacrifício de Jesus como suficiente para sua salvação, o ser humano passa a ter sua vida amparada pelo espírito santo de Deus, o que faz com que a luz que Jesus trouxe ao mundo seja-lhe revelada aos poucos em forma de conhecimento e sabedoria, o que resulta numa vida de santificação espiritual onde o homem alcança a verdadeira paz e felicidade. O homem não deixa de sofrer na terra mesmo após aceitar a Cristo como seu único e suficiente salvador, mas ganha em cristo, um verdadeiro amigo que vai lhe ajudar a carregar a carga de sua vida tornando-a leve e suave. Cristo afirmou: “eu sou o caminho, a verdade e a vida, ninguém vem ao pai, senão por mim.”

Seguindo a Cristo o homem consegue sua verdadeira libertação dos desígnios de sua natureza caída e torna-se um herdeiro da natureza divina.

Gosto do cristianismo assim, pois vejo nele um caminho verdadeiro. Não há outro mais perfeito em meu entendimento. Já caminhei por outras estradas, já tomei alguns atalhos e nunca vi outro mais perfeito que o caminho que Deus nos oferece através de Jesus Cristo. Não é exatamente um caminho de rosas, aliás muito ao contrário, ainda que o aroma de suas flores suplanta em muito a aspereza de seus espinhos.

Sugiro que você conheça melhor essa “religião”, caso não possua outra. E mesmo que já tenha outra, não deixe de conhecer. Não se deixe enganar pelas facilidades do mercado evangélico da prosperidade rápida e fácil pois isso não existe, mas guie-se pelo estudo sério das escrituras e com o acompanhamento de alguém verdadeiramente vocacionado e conhecedor, para desenvolver em você o pleno conhecimento dos caminhos de Deus.

Graça e Paz.

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2007

SHAKESPEARE


Depois de algum tempo você percebe a diferença, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma.
E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança.
E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas.
Começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.
E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.
Depois de um tempo, você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo.
E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam... E aceita que não importa o quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso.
Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.
Descobre que se leva anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá pelo resto da vida.
Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias.
E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida.E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.
Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebe que seu amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.
Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso, sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos.
Aprende que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos.
Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser.
Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto.
Aprende que não importa onde já chegou, mas onde está indo, mas se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve.
Aprende que, ou você controla seus atos, ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.
Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as consequências.
Aprende que paciência requer muita prática.
Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.
Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou.
Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha.
Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.
Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel.
Descobre que só porque alguém não te ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.
Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar a si mesmo.
Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado. Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte.
Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás.

Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores. E você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. SHAKESPEARE

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2007

PARA LER MAIS


A leitura é um meio poderoso de acesso ao mundo. Ela nos edifica para a vida e até nos prepara para uma boa morte. Acrescenta conteúdo, soma referência e promove comparação. Traz informação que viabiliza o posicionamento para os processos da nossa vida enriquecendo-nos em recursos.
É meio para o lazer ou para o trabalho.
A leitura transcende os processos humanos de aplicação dos sentidos. O deficiente visual lê em braile, o deficiente auditivo lê sinais de mão. É um meio específico para a leitura do mundo já que ler faz parte da natureza humana.
O aprendizado para a leitura resumido no alfabetismo consiste na entrada do individuo para o mundo civilizado, dando-lhe oportunidade de galgar todos os degraus oferecidos pela sociedade do mundo.
Educamos a leitura para educarmos pela leitura.
As nações mais civilizadas e evoluídas são mais leitoras.
Atualmente temos acesso a todo conhecimento desenvolvido pela humanidade, através da leitura.
O mercado literário e editorial oferece uma infinidade de opções de conhecimento para o desenvolvimento autodidata. Minha opinião é que só a prática substitui a leitura, e a leitura pode levar a práticas mais elaboradas.
Que mundo teríamos sem a leitura ?. Como seria, se a humanidade não tivesse evoluído seu processo de comunicação ? Certamente continuaria sua evolução, ainda que sem a ajuda desse desenvolvimento do intelecto.
Os desdobramentos registrados pela história com o advento da escrita, traduzem saltos evolutivos nas culturas do passado. Assim como a promoção do alfabetismo para as massas, constitui para o registro dos fatos da humanidade um divisor de águas.
Hoje, todas as sociedades civilizadas da terra, têm como princípio base, o alfabetismo como meio de integração social do indivíduo.
Há, porém, a falta do estímulo da leitura como meio livre de crescimento pessoal. A motivação para a leitura deve estar inserida na cultura geral dos povos.
Um povo, para ser bem formado, precisará de líderes bem informados. Todas as culturas religiosas possuem registros escritos de seus princípios e a leitura dos mesmos é estimulada como principal prática para o desenvolvimento da espiritualidade no comportamento dos grupos e membros.
Todos os governos possuem registros escritos da constituição que norteia os rumos das nações e a leitura constante de seus princípios é o principal meio para a decisão dos atos de justiça na sociedade.
Qualquer grupo que se uma em torno de propósitos comuns, registra seus códigos base como referência para sua filosofia e prática.
Leia!
Leia mais!
Estabeleça-se no futuro do presente. Torne-se mais consciente dos rumos de sua história. Assuma o apito no jogo de sua vida tornando-se leitor assíduo.

O selo na coroa dos Reis


Vocação é a habilidade natural que temos para desempenhar uma função ou desenvolver uma carreira profissional. A vocação numa pessoa é o que a convida constantemente a fazer algo numa certa direção. É o que, quando seguido, produz alegria, satisfação e realização.

Biblicamente, a vocação está para o ser humano como a maternidade está para a mãe, como o brincar para a criança.

É função do homem descobri-la em si e buscar aplicar-se em seu caminho. É o dom natural que todos recebemos ao nascer. Um amigo, certa vez, comentou acerca da vocação: “como é bom saber que Deus tem algo exclusivamente para mim”. Ele agradecia pelo fato de o criador ter-lhe dado um caminho seguro a seguir, um caminho do qual não há erro.

Particularmente deparei-me com esse erro ao longo de minha vida, busquei o dinheiro à frente da vocação. Outro erro foi acreditar por um tempo que “você deve fazer o que dá pra fazer em vez de ficar procurando o que gosta”

Percebi tardiamente que, fazer o que dá pra fazer e não o que se gosta, gera o fruto da angústia. Ninguém consegue ser feliz assim, ninguém merece trabalhar para ser infeliz.

Fui um mal profissional por muito tempo a não ser nos momentos em que, por hobby, busquei fazer o que me satisfazia.

Ora, o que há de mau numa pessoa fazer o que gosta? Vejo como o criador, o Pai celeste é bom, fez-nos para desempenhar bem apenas aquilo que nos satisfaz.

Moldou-nos de tal modo que ao conquistarmos nosso pleno desenvolvimento vocacional estamos satisfazendo a Ele, devolvendo multiplicado o dom que nos foi confiado.

Não é pequeno o peso do conselho contido na passagem Bíblica da segunda carta do apóstolo Pedro no capítulo 1 e verso 10: “Portanto, irmãos, procurem fazer cada vez mais firme a vossa vocação e eleição; porque, fazendo isto, nunca jamais tropeçareis”.

Buscar uma profissão apenas pelo muito dinheiro que pode proporcionar é como negar a si mesmo. O mundo está cheio de maus profissionais que correram atrás do pote de ouro no final do arco-íris. Não se realizaram pois entraram pelo caminho do erro, um caminho escuro e de frustrações, prestam um mau serviço, estão sempre de cara fechada e têm uma vontade fraca

Havemos de esquecer dos concursos públicos que sinalizam apenas o salário no final do mês. Havemos de lutar contra o peso do tradicionalismo familiar que estabelece uma continuidade cega aos seus descendestes convencidos pela nobreza do sobre nome, pela fama, pelo status. Esses méritos devem ser conseqüência de uma carreira fincada no sucesso de um profissional antes de tudo vocacionado para o posto que desempenha. São méritos sim, mas para aquele que primeiro foi honesto consigo mesmo. Havemos de deixar de lado as ilusões da vaga exclusiva no estacionamento da multi nacional, a segurança do emprego no funcionalismo público, antes de ter a firme certeza de estar buscando o caminho certo pelo motivo certo, que é o da vocação.

Nunca li uma história de sucesso contada por alguém que não fosse vocacionado para o que fez. Airton Senna, Roberto Carlos, Pelé, se você olhar bem na etiqueta que está no interior doa coroa desses reis, poderá ler a palavra que os assemelha: VOCACIONADO.

Felizmente, para os que não estão no caminho certo ainda há uma salvação, voltar-se para o caminho.

Um amigo contou-me sobre um senhor que após sua aposentadoria, voltou-se para sua verdadeira vocação. Trabalhava horas a fio, com alegria que nunca antes sentira. Montou em sua casa mesmo, uma oficina de marcenaria, trabalho que só fizera como hobby por quase toda a vida sem saber que era sua verdadeira vocação. Criava, desenhava, fabricava e dava acabamento em belíssimas peças de mobiliário as quais presenteava amigos e parentes que fazia felizes com o fruto de sua felicidade até que passou a vender e ganhou com esse novo trabalho o bastante para um pé de meia que nunca conseguiu fazer durante toda sua vida profissional.

Um pesquisador alemão radicado nos estados unidos, descobriu e deu o nome de “fluxo”, ao estado alcançado no trabalho em que se gosta muito e se envolve.

Nesse estado interno, alcançamos um nível altíssimo de produtividade, eficiência, rapidez e prazer, não encontrado em outra situação qualquer. Percebeu-se através de pesquisas, que esse estado só é alcançado em verdadeiros vocacionados para aquilo o que realizam.

Buscar a verdadeira vocação é o caminho seguro para a realização profissional.

Qualquer profissão pode render bem se o trabalhador acertou o alvo.

Há uma passagem Bíblica que mostra a possibilidade de se reverter os passos para um caminho de felicidade seguro, relatada por alguém que por algum tempo julgava estar no caminho certo e após ser-lhe revelado seu engano passou a caminhar em sua nova rota. Está na carta aos Filipenses, capítulo 3, versos 13 e 14: “irmãos, quanto a mim, não julgo havê-lo alcançado; mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus”.

Persiga esse alvo, e você também vai encontrar sua coroa.

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2007

Meu fim, meu meio

Hoje é o primeiro dia do meu fim!
Na verdade não tenho pensado nisso, ou seja, no fim da minha vida. Tenho pensado sim é no como vivê-la melhor.
Como diziam os filósos da antiguidade: "Viver bem para morrer bem"